12 maio, 2007

Espírito da Noite



Da monarquia
Remonto o pecado
Fujo de ti,
Em versos alforriados

Minha cruz
Já sinto em meus braços
Tenho na pele
Estigma de ventos passados

Algo no sussurro da brisa
Reprisa absoluta verdade
A mesma espada que te ajuda
É aquela que te traz nocividade

Em lascivos ciclos solares
vou-te a mostrar o domo
minha realeza é meu
maior tesouro

Sou espírito da noite
Ponho em riste tuas fases
Só para ver-te minguar
À sombra de um riso escarlate!

3 comentários:

moacircaetano, todo prosa! disse...

soturno...e muito bom!
beijo grande!

Késia Maximiano disse...

Belo poema..
adorei.
parabens
bjosss

Leandro Jardim disse...

pões em riste tuas frases
só pra ver-me desaguar
em somas, sorrisos e arte