02 fevereiro, 2009

Elixir da Vida

Quão remota dúvida
Posto calada, fez-se certa
Amofinada em branco, pálido semblante
Em boca petrificada, diziam os vítreos olhos, agonia

Perfeita estátua, conduzida por mãos de escultor prudente
Cujo fio do coração reluta religar à mente previsão da luta
Entre o sim e o não
Da carne à pele a emoção da alma
Sofre o abuso da dicotomia da humanidade que semeia vento

Reluta a forma bebericar o elixir da vida
Respirar o feito,
sentir na alma emoções febris de amor e ódio a conduzir conduta
Mas breve a vida...
E com ela o dom de se ter levado com tudo e consigo,
No olhar o tempo e a história única da odisséia viva