01 novembro, 2008

Miniconto


Ela e toda sua essência deixavam-se cair sobre seu colo. Naquele momento, não se importaria se todos os pássaros deitassem em revoada e a carregassem ao céu... A morte, não faria o mínimo sentido.

Ninguém consegue viver com tanto veneno... a verdade liberta... o frio seduz apenas os libertinos...

Pensava que nos arredores de suas imagens fractais, apenas um ser conseguira aproximar-se da verdade de suas horas mais inóspitas. E era dele o colo no qual realmente conseguia descansar suas máscaras.

Genuinamente, pensara, não há coração sem razão a lhe oferecer paz. E neste momento ela chorou.

Um comentário:

Fred Matos disse...

Gostei tanto que gostaria de comentar além do mero “gostei”, mas a crítica não é a minha praia e raramente consigo identificar o exato motivo que me faz gostar ou não de um texto, sendo assim, resta-me apenas o corriqueiro “gostei”.
Beijos.