06 outubro, 2007

Rara Borboleta

espectro alquímico
predestinado
à transfiguração
mutação de destino
e sombras
borboleta dourada
rebusca ausência
do perfeito casulo
largado à margem
dum passado
tesouro valido
apenas por incontáveis lágrimas
e pelo inestimável
arcabouço de experiências
adquiridas como
presentes
para um novo
e renovado eu

2 comentários:

Anônimo disse...

AS experiência, sempre, o que de mais importante fica para o "eu".
E que ele seja renovado constantemente.

L. Rafael Nolli disse...

Olá, Caroline! Parabéns pela capa da revista! Eu vi hoje! Que bacana! E o teu poema é lindo! Precisamos mesmo nos renovar todos os dias! Abraços!