11 fevereiro, 2011

o ar se comprime em meus pulmões
e os pelos da completa extensão do meu corpo
faz a mesma dança dos arrozais de Saigon
e quando nós, plural, viramos singular
chovo em você e você chove em mim
nos olhos, ardor liquefeito
a essência fica em mim
e acordo com teu cheiro misturado
disposto
a não me deixar esquecer

3 comentários:

Gi disse...

Bom dia, Caroline!!! Ao longo de tantos anos, em tantos assuntos vc continua a ser um espelho para mim...
Quantas vezes me encontrei nas suas palavras? Nas suas imagens? Nos seus pensamentos... incrível você!
... sempre vem de dentro do meu coração =D

bjsssss

Anônimo disse...

Hello trata-se a 2ª vez que li a tua página e gostei muito!Espectacular Trabalho!
Adeus

DE-PROPOSITO disse...

a não me deixar esquecer
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Mas, um dia acontecerá ?o esquecer'. Será o chegar ao 'fim da estação'.
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Felicidades.
Manuel