Na dimensão
exata
etérea
de dois corpos
estão quebradas
vagas canções
de outras vidas
assim começa
assim termina
ciclo que afirma
sem opção
o céu do olhar
e o chão da língua
A poesia é minha morfina. Mas o ciclo do seu nascimento só se finda quando ela for lida.
11 julho, 2009
05 julho, 2009
02 fevereiro, 2009
Elixir da Vida
Quão remota dúvida
Posto calada, fez-se certa
Amofinada em branco, pálido semblante
Em boca petrificada, diziam os vítreos olhos, agonia
Perfeita estátua, conduzida por mãos de escultor prudente
Cujo fio do coração reluta religar à mente previsão da luta
Entre o sim e o não
Da carne à pele a emoção da alma
Sofre o abuso da dicotomia da humanidade que semeia vento
Reluta a forma bebericar o elixir da vida
Respirar o feito,
sentir na alma emoções febris de amor e ódio a conduzir conduta
Mas breve a vida...
E com ela o dom de se ter levado com tudo e consigo,
No olhar o tempo e a história única da odisséia viva
Posto calada, fez-se certa
Amofinada em branco, pálido semblante
Em boca petrificada, diziam os vítreos olhos, agonia
Perfeita estátua, conduzida por mãos de escultor prudente
Cujo fio do coração reluta religar à mente previsão da luta
Entre o sim e o não
Da carne à pele a emoção da alma
Sofre o abuso da dicotomia da humanidade que semeia vento
Reluta a forma bebericar o elixir da vida
Respirar o feito,
sentir na alma emoções febris de amor e ódio a conduzir conduta
Mas breve a vida...
E com ela o dom de se ter levado com tudo e consigo,
No olhar o tempo e a história única da odisséia viva
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