18 janeiro, 2011

espera infinda


no oculto do encanto
vago
a sede em prece
coagida por outros lagos

sanidade profanada
minha sombra perambula
na cegueira de tuas ruas

tortuosa reticência
no parêntese entre nós

e as cicatrizes estremecem ardidas
feridas entre os nós
da espera infinda

ultimato do olhar
bala perdida
cortei os cabelos
mudei a tinta

não mais te espero
pra sobra de uma curva
iludida

Um comentário:

João A. Quadrado disse...

[dorido caminho, em solidão de palavra... um rumo se não termina no caminho, toma-se mais adiante num outro, encruzilhada da vida]

um imenso abraço,

Leonardo B.