Limpa-me a alma
e a meus pés
jogue brancas pétalas
de pensamentos profanados
por enganadas ilusões
de silenciados nãos
Postergadas folhas
de adulterados
nós de sinuosas pernas
entre nuvens, sob o
olhar de atento luar
Mostra-me o caminho
da purificação dos sonhos
emaranhados por cipós
de tentações carnais
Quero unir o que dentro
de mim restou quebrado
dissipado em um vendaval
de torpor e ausência de lucidez
Limpa-me a carne
inundada pelo prazer vazio
tão oco quanto restou meu ser
ao perceber que sem ti
não me resta nada
4 comentários:
A gente quer sempre (e precisa) se completar...(a cada dia e no dia-a-dia).Belo!
Bjs.
A notória singeleza que banha seu simbolismo poética é encantadora. Abraços!
Antônio Alves
No Passeio Público
Postagens às quartas e domingos
amor é vendaval...
Belo poema - que me lembrou uma oração, dessas ponteadas por esperanças!
Muito bonito mesmo, Carol!
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