16 junho, 2007

Vestida de Branco

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Dormi vestida de branco
Para tornar-me anjo lascivo
E voar em sonhos até você
*
No caminho, encontrei um querubim
Que me disse, um dia, tê-lo flechado
Com dardo envenenado de amor
Só para mim
*
Ao chegar,
camisola de renda,
deixando meu corpo à mostra
para teu deleite, sem vendas
Tornamo-nos feras
*
Com unhas e dentes
Desnudou-me
Aliterando pulsante desejo
Que uniu dois corpos em um
*
Ofertei-te duas rosas
Róseas, perfeitas
Que tu degustaste
Com olhos, boca e mãos
Prostrastes teu sexo em compaixão
E, com paixão, volitamos até as estrelas.

2 comentários:

- disse...

Muito doce e romântica a sua poesia.
Beijins
Claudia Menezes
Obrigada pela sua visita no meu blog !

Antonio Junior disse...

Uau! O sexo nunca foi tão poético antes. Ah, o bater de asas orgásmico do desfecho foi maravilhoso. Hum, essas rosas, presumo que seja a imagem própria do paraíso do corpo feminino. Há braços!



Antônio Alves
No Passeio Público
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